15/03/17 | Dicas de Estudos | por Supremo Concursos
Estabilidade, salário fixo, bons horários. Os concursos públicos são atrativos para todos os segmentos em função de possibilitarem a construção de uma carreira sólida. Mas será que todo o esforço envolvido, demora na nomeação e as incertezas compensam?
No post de hoje, pesamos todos os prós e contras de fazer concurso público, especialmente na área jurídica, apontando qual o atual cenário no Brasil, como ocorrem os processos seletivos e as provas, bem como qual a rotina de estudos necessária para a aprovação. Acompanhe.
O Brasil atravessou momentos de crise nos últimos anos. Empresas privadas têm cortado empregos e despesas, despedindo até mesmo funcionários que contavam com vários anos de casa.
Em contrapartida, vários concursos foram autorizados ainda no ano de 2016. Muitos deles ainda não contam com bancas avaliadoras e tantos outros aguardam a publicação de edital, como é o caso do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.
Com os sinais de melhora da economia (e melhora da arrecadação), somados à grande necessidade de servidores em diversas áreas, os próximos são prometem trazer muitas opções aos concurseiros.
Concursos são uma excelente opção mesmo no momento de crise, uma vez que, tão logo nomeado, o aprovado tem garantido o seu cargo público, a tão sonhada estabilidade após o período de estágio probatório (3 anos) e a certeza de que não será exonerado (salvo por falta grave).
O momento difícil que o país atravessa não deve interferir em seus planos e objetivos pessoais. Visualize as oportunidades atuais (editais publicados), num futuro próximo (concursos autorizados e/ou bancas definidas) e para o longo prazo (órgãos que já pediram autorizaram para abertura de novos concursos) e prepare-se com antecedência, saindo na frente daqueles que deixam tudo para o último momento.
O primeiro passo para a realização de um concurso público é a autorização do ente ou órgão da administração pública competente para tanto. Uma vez liberado, o órgão que vai receber os futuros concursados contrata uma banca examinadora, responsável por organizar todos os procedimentos, aplicar provas e entregar os resultados.
É importante mencionar que, por se tratar de processo que envolve a administração pública, a escolha da banca em regra se dá por licitação — ou dispensa justificada pelo órgão.
Definida a banca, é publicado o edital do concurso. Nele estão contidas todas as informações do certame, funcionando como verdadeira “lei do concurso”. Número de vagas, período e valor para inscrições, conteúdo a ser cobrado, etc., estarão dispostos no edital e seus respectivos anexos.
Realizados todos os procedimentos preparatórios, passa-se à realização das provas e avaliação dos títulos, quando for o caso. É publicada a lista e a posição ocupada pelos aprovados nos jornais oficiais do Poder Público.
A nomeação pode não ser imediata. Cada concurso tem validade de até dois anos, prorrogável por igual período. Suas condições deverão estar especificadas no edital e seus anexos.
É impossível a abertura de novo concurso caso ainda existam candidatos aprovados em outro já finalizado para a mesma área e cujo prazo de validade não tenha expirado.
Em um concurso que exige prova e títulos, a melhor atitude é se preparar. Como a avaliação de títulos constitui etapa classificatória (e não eliminatória), vale a pena conseguir os pontos extras proporcionados por esses últimos, o que pode ser feito com uma pós-graduação, mestrado, doutorado, publicação de artigos, livros e afins.
O candidato deve separar a documentação necessária e os comprovantes exigidos tão logo publicado o edital do concurso, bem como atentar-se à forma de envio exigida. Só assim ele tem a segurança de que seus pontos serão incluídos em sua avaliação.
Quem deseja se organizar para prestar concurso público na área jurídica pode esperar a cobrança de certas matérias comuns à maioria dos editais (o que inclusive possibilita que a preparação ocorra com bastante antecedência).
Portanto, espere a cobrança de questões das seguintes matérias:
Algumas matérias específicas também são cobradas em certos concursos. Em sua maioria, eles exigem noções de Direito Tributário, Ambiental, Financeiro e conteúdo interno (como regimentos de tribunais e leis municipais, principalmente).
Não há qualquer tipo de equilíbrio absoluto entre os temas abordados nas questões específicas de cada disciplina constante das provas. Não há como prever tal cobrança. Assuntos menores podem ser alvo de várias questões, enquanto assuntos maiores podem não ser sequer pedidos.
A preparação para quem deseja ser aprovado em um concurso público não pode ser deixada para a última hora. É necessário que o candidato conheça a fundo as matérias mais frequentemente cobradas e inicie seus estudos com bastante antecedência.
Não basta estudar desordenadamente. É preciso se organizar e analisar editais e provas antigas de cada banca examinadora que pode vir a elaborar a prova do concurso que você deseja vir a prestar, conhecendo os temas mais cobrados e pontos que podem vir a ser abordados.
Logo, a melhor opção para garantir a aprovação é investir em cursos especializados. Se você é disciplinado, é interessante optar por cursos que ofereçam plataformas online. Se o que te é falta um incentivo a mais, e você gosta de ter o contato físico com o professor, vale a pena investir em cursos presenciais.
Além de escolher um bom curso, você precisará dedicar algumas horas a mais do seu dia para rever anotações, resolver questões e ler materiais pertinentes às matérias que podem ser cobradas. Não desanime. A aprovação pode demorar, mas vem!
Em primeiro lugar, ao passar em um concurso público e ser nomeado, você passará por um período de estágio probatório que, uma vez vencido, lhe garantirá a tão sonhada estabilidade no cargo. A exoneração só será compulsória se houver o cometimento de faltas graves.
Além do mais, a média geral de salário de servidores públicos que ingressam na carreira por meio de concurso público (especialmente para o nível superior) sempre excede a de empregos tradicionais disponíveis no mercado de trabalho.
O tempo de preparação também é compensado pela experiência conferida ao aprovado no concurso, que pode iniciar seus trabalhos sem a necessidade de um currículo extenso. Não obstante, ele poderá aprender bastante sobre o ofício e as atividades do setor público ao desempenhá-lo.
E agora, já decidiu se vale a pena fazer concurso público? Compartilhe este texto em suas redes sociais e permita que mais pessoas tirem suas dúvidas!
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